Na noite da última quinta
feira mais um acidente envolvendo um trabalhador da LSI Manserv ocorreu na
unidade da Vale Fertilizantes de Uberaba. No episódio um caminhão que carregava
resíduos para empresa derrapou na pista ao lado da lagoa altamente tóxica ocasionando seu tombamento. O STICMU lamenta
profundamente mais este acidente. A entidade têm certeza que a fadiga e a
exaustão com que lidam estes trabalhadores estão entre as causas de muitos dos
acidentes que ocorrem no local. A área é altamente perigosa para todos que ali trabalham
e circulam. Nos últimos tempos, 3 equipamentos sofreram o mesmo tipo de
acidente nesta lagoa tóxica. A Vale juntamente com LSI Manserv fecharam os olhos para a segurança do trabalhador
, mas o STICMU está de olho!
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Setor de construção civil diminui postos de trabalho no país em maio
A indústria da construção civil fechou 1.751
vagas em maio no país, o que representa um recuo de 0,05% na comparação com
abril, segundo dados da FGV e do SindusCon-SP (sindicato do setor do Estado de
São Paulo).
O resultado é bem diferente do registrado no mesmo mês de 2012, quando
17,2 mil postos foram abertos.
"A desaceleração vem desde 2011, mas agora passamos o ponto de
inflexão. Isso mostra que a construção civil está praticamente estagnada,
acompanhando o cenário nacional, que não é dos melhores", diz Sergio
Watanabe, presidente do sindicato.
"Essa estagnação do ritmo de emprego decorre da diminuição dos
investimentos no Brasil", acrescenta.
A região Nordeste do país foi a que apresentou pior desempenho, com
queda de 0,66% (aproximadamente 4.800 vagas fechadas). No Estado de São Paulo,
a retração foi de 0,07%.
Apenas o Sul e o Centro-Oeste apresentaram expansão no número de postos
de trabalho, com 0,73% e 0,41% respectivamente.
O setor acredita que o segundo semestre possa ter resultados um pouco
melhores, segundo Watanabe.
"Mas sabemos que não será nada espetacular. O nível de emprego não
deverá ter um crescimento superior a 3%", afirma.
Nos cinco primeiros meses de 2013, o número de pessoas empregadas na
indústria da construção no país cresceu 3,34%, ainda segundo pesquisa do
SidusCon e da FGV.
No acumulado dos últimos 12 meses, a elevação é mais tímida, de 0,62%.
No mesmo período, no Estado de São Paulo, a alta foi de 0,98%.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Trabalhadores da construção civil ameaçam parar
Os
mais de 98 mil trabalhadores da construção civil dos setores público e privado
de Manaus devem entrar em greve a partir da manhã desta quinta-feira (27). A
categoria reivindica aumento salarial, melhorias no atendimento de saúde e
aumento do auxílio cesta básica.
Segundo o presidente do
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Cícero Custódio, os servidores
estão em negociações para receber um aumento de 13% sobre o salário.
"Vamos reunir cerca de
15 mil trabalhadores às 7h desta quinta-feira, na Avenida Via Láctea, em
Adrianópolis, para discutir se vamos manter a greve", comentou Custódio.
O presidente adiantou que,
caso os trabalhadores votem pela paralisação durante a assembleia, a greve será
deflagrada a partir de amanhã.
Além da solicitação do
reajuste salarial, Custódio disse que o segundo foco da greve será o acúmulo de
funções enfrentado pelos servidores da categoria.
"Muitos trabalhadores
são forçados a fazer outras tarefas que fogem das obrigações estipuladas em
contrato como limpeza dos locais onde são realizadas obras", informou o
presidente.
Os trabalhadores pedem
também o aumento do auxílio cesta básica. Atualmente cotado em R$ 70 mensais,
Custódio informou que o sindicato solicita um aumento de R$ 50 em cima do
valor.
"O aumento é pouco, mas
deve fazer uma diferença nas compras do mês. Estamos dispostos a negociar com
nossos contratantes", disse Custódio.
Indústria da construção civil e prestadores de serviços cobram redução da burocracia
Apontando entraves à
construção civil em Porto Alegre, indústrias que fornecem ao setor e
prestadores de serviços têm se mobilizado para tentar eliminar parte das
barreiras burocráticas.
As
reclamações são de demora da prefeitura em aprovar projetos e falta de critério
entre fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para
embargar obras.
Cansados
de perder negócios em razão das restrições impostas por parte dos auditores da
SRTE, um grupo de empresas da serra gaúcha e da Capital tem se mobilizado para
buscar esclarecimento sobre o assunto no Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE). Em algumas obras em Porto Alegre, auditores passaram a vetar o uso de
andaimes e elevadores de carga tracionados a cabos de aço, que, de acordo com
fabricantes, seguem os padrões exigidos por norma específica.
– O
departamento de normatização do MTE afirma que não há qualquer tipo de
proibição em relação ao uso desses equipamentos, porém no Rio Grande do Sul
alguns fiscais têm proibido. O que cobramos são critérios mais claros – explica
Rodrigo Francisquetti, gerente comercial do grupo Fixar, empresa de Caxias do
Sul que fabrica elevadores a cabo.
Fornecedores
do setor da construção civil estimam prejuízos com as demoras e restrições para
a liberação de novas obras em Porto Alegre. Gerente comercial da Fixar,
fabricante de elevadores a cabo, Rodrigo Francisquetti calcula que tenha
deixado de faturar R$ 5 milhões nos últimos quatro anos em razão das restrições
ao uso de elevadores, causando a demissão de metade de seus funcionários. O
gerente também representa um grupo de fabricantes que negocia no Ministério do
Trabalho normas mais claras para o uso de equipamentos em obras.
Também
com sede em Caxias do Sul, a Tecnipar parou de fabricar esses modelos de
elevadores em razão das proibições. O prejuízo com os produtos que estão
estocados por falta de compradores chega a R$ 500 mil, calcula Mônica Paraboni,
diretora da empresa. A indústria passou a fabricar outros tipos de elevadores,
mais caros do que os tracionados a cabo.
–
Essa restrição ocorre pontualmente em outros Estados quando são verificados
problemas de fabricação ou instalação. Mas no Rio Grande do Sul tomou uma
proporção maior, com a exigência de certificações que nem estão disponíveis no
país – afirma.
Na
edição do último domingo, um jornal mostrou que exigências de fiscais do trabalho,
trâmite demorado de projetos na prefeitura e um impasse para a construção de
imóveis próximo ao aeroporto podem reduzir a oferta de imóveis na Capital.
Restrições
por parte da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) ao uso de
alguns equipamentos não são novidades em Porto Alegre.
Em
2008, um embate judicial entre a construtora Melnick e o órgão inibiu o uso por
parte de construtoras de gruas nos canteiros de obra. Um auditor havia
solicitado que um desses equipamentos fosse desmontado e todos os parafusos
fossem testados e certificados.
–
Foi a primeira disputa entre a construtora e um fiscal da superintendência
regional do trabalho que chegou à Justiça, e depois disso muitas outras
começaram a buscar amparo jurídico para embargos – afirma Leandro Melnick,
diretor da Melnick Even.
O
embate teria criado uma resistência natural dos construtores gaúchos a
utilizarem gruas, conforme relatos de empresários do setor. A multinacional
americana Manitowoc Cranes, que começará a fabricar guindastes em Passo Fundo
em julho, confirma que apenas 20% dos equipamentos serão vendidos no Estado, o
restante irá principalmente para compradores do Rio de Janeiro e de São Paulo.
–
Uma estratégia será montada para ampliar as vendas em território gaúcho –
explica Mauro Nunes da Silva, diretor de operações da fabricante de guindaste.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Terceirizados da Petrobras em Macaé, RJ, fazem passeata
Trabalhadores
terceirizados que prestam serviços para Petrobras, organizados pelo Sindicato
dos Trabalhadores de Pintura Industrial e Construção Civil de Macaé/RJ-SINTPICC, realizaram passeata
no final da manhã desta terça-feira (25), em Macaé, Baixada Litorânea do Rio de
Janeiro, para reivindicar melhorias salariais, cumprimento de acordo coletivo e
melhorias nas condições de trabalho.
Há uma semana estão em greve os trabalhadores das
Empresas Paranasa Engenharia e Comércio S/A e Consórcio S.P.S, que prestam
serviços terceirizados na área da montagem e construção civil para a
Petrobras, com atuação no Parque de Cabiúnas.
A paralisação começou após os trabalhadores e o sindicato
recusar as propostas enviadas pelas empresas. A assessoria de imprensa da
Petrobras, por meio de sua assessoria, informou que a empresa não vai se
manifestar sobre a paralisação dos trabalhadores.
O Consórcio S.P.S disse que não vai se posicionar sobre a
paralisação dos trabalhadores neste momento, mas disse que até o final da
semana novidades podem ocorrer.
Construção acumula aumento de 7,88% no custo
O
Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 1,24% no
mês de maio para 1,96% no mês de junho. Os dados são da Fundação Getulio Vargas
(FGV), e foram anunciados nesta terça-feira, dia 25. No ano, o índice tem alta
acumulada de 5,61% e, ao longo dos últimos 12 meses, a alta é de 7,88% – o que
significa que está maior do que a meta inflacionária estipulada pelo governo
que é 6,5%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Quando se decompõe o indicador, verifica-se
que o índice relativo a equipamentos, materiais e serviços ficou em 0,58%. No
mês anterior, o índice foi de 0,56%. O índice correspondente à mão de obra
variou 3,24%. Em maio, este índice foi de 1,88%.
No grupo equipamentos, materiais e serviços,
o índice que corresponde a equipamentos e materiais apresentou alta de 0,54%.
Em maio a taxa tinha sido de 0,65%. Entre os quatro subgrupos que compõe o
grupo, somente materiais para estrutura mostrou queda da taxa de variação,
diminuindo de 0,98% para 0,62%.
Inflação
A inflação corresponde a um acréscimo
persistente e de forma generalizada no preço. Ela é causada pelo desequilíbrio
que há entre a oferta e a demanda, pela quantidade de moeda excessiva ou pelo
poder público gastar de forma elevada. As consequências é que a inflação faz
com que a economia não seja tão eficaz.
Em junho, o índice correspondente a Serviços
passou para 0,71%. Em maio havia ficado em 0,19%.
A mão de obra, por sua vez apresentou
variação de 3,24% no mês de junho, contra índice de 1,88% no mês de maio.
Além disso, três capitais brasileiras tiveram
aceleração nos índices de variação: Porto Alegre, Brasília e São Paulo. Mas, em
Belo horizonte, Salvador, Rio de Janeiro e Recife houve desaceleração.
Além disso, em três meses seguidos, o Índice
de Confiança da Construção (ICST), pela Fundação Getulio Vargas, mostrou
melhora de forma relativa. No trimestre que terminou em junho, a taxa teve
queda de 3,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A FGV divulgou nota em que afirma que os
resultados devem ser interpretados com cautela. Isso porque, no segundo
trimestre de 2012, período considerado como base para a comparação, o ICST
tinha mostrado tendência para acentuada queda.
Operários da obra do Praça Uberaba Shopping realizam paralisação
Operários
da obra do Praça Uberaba Shopping realizaram paralisação nesta quinta-feira.
Manifestação, acompanhada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil,
foi realizada quando cerca de 40 funcionários com cartazes na mão caminharam
até o local onde está sendo construído o novo shopping. A reivindicação é por
conta dos salários, que estão atrasados há mais de 60 dias.
O
presidente do sindicato, José Lacerda Sobrinho, explica que os manifestantes
pertencem a uma empresa contratada por uma terceirizada do grupo 5R Shopping
Centers, responsável pela obra. Isto é, os funcionários que estão com salários
atrasados são da Aster Fer, uma empresa contratada pela TLMix, que, por sua
fez, foi contrata pelo grupo 5R para o fornecimento das vigas e infraestrutura
da construção do shopping. E a informação é de que o atraso nos pagamentos dos
funcionários está relacionado a um desacordo financeiro.
“São profissionais que não moram em Uberaba,
são de outros estados e que estão há mais de 60 dias sem receber o salário. E a
reivindicação é para o repasse desse dinheiro, pois todos seus compromissos
precisam ser cumpridos. Mas é claro que temos outras reclamações, como as
condições dos alojamentos, a alimentação, que está ruim, e a segurança no
trabalho, que também está deixando a desejar. Entendemos que, por tudo, o grupo
5R é o grande responsável, pois é uma terceirização perversa que acaba
prejudicando o trabalhador”, explica Lacerda.
Ainda segundo o presidente do sindicato, ele
recebeu a informação de que teria uma reunião na tarde de ontem entre o grupo
5R e a TLMix, diante deste possível desacordo financeiro, e que a partir deste
encontro o sindicato terá outro encontro com as empresas envolvidas no intuito
de cobrar o pagamento dos salários atrasados.
De acordo com nota de esclarecimento
encaminhada pela assessoria de imprensa do grupo 5R Shopping Centers, a empresa
garante que está com seus compromissos financeiros rigorosamente em dia com a
empresa TLMix e demais terceirizadas.
O grupo informa que já está apurando os fatos
que levaram à reclamação dos trabalhadores da empresa Aster Fer Construção
Civil Ltda., terceirizada da TLMix, que é empresa contratada pela construtora
Inova TS Engenharia, responsável pela obra do Praça Uberaba Shopping Center.
Entretanto, ainda segundo a nota de
esclarecimento, mesmo a responsabilidade da relação trabalhista sendo da
empresa terceirizada, foi realizada ontem reunião entre os gerentes da obra em
Uberaba, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e do Imobiliário de
Uberaba e representante do grupo de trabalhadores para a solução do problema.
Sindicato anuncia estado de greve até negociação
Os trabalhadores da
construção civil de Cuiabá estão mobilizados em estado de greve até que
aconteça a segunda reunião de negociação coletiva com o sindicato patronal,
ainda sem data marcada.
Na tarde desta segunda,
os sindicalistas continuam percorrendo os canteiros de obras distribuindo
panfletos onde criticam a proposta de reajuste salarial de 7%, feita pelo
sindicato patronal (Sinduscon-MT). A panfletagem começou pela manhã e culminou
com um ato em frente à obra da Arena Pantanal.
Os trabalhadores pedem o
mínimo de 17% de reajuste e lutam pela criação de um piso salarial nacional a
fim de equiparar a defasagem média de 53% em relação aos pisos pagos em Estados
como Rio de Janeiro e São Paulo.
O presidente do Sindicato
dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM),
Joaquim Santana, enfatiza que não está descartada a possibilidade de greve,
caso o sindicato patronal não apresente outra proposta. “O Sinduscon tem
espalhado para a sociedade que os trabalhadores estão ganhando três, quatro,
cinco mil reais por mês, mas só 1% da categoria recebe isso. A maioria é
contratada por terceirizadas, que só pagam o piso. Ou seja, com todos os
descontos e encargos, há trabalhadores que levam para casa menos que um salário
mínimo”, reclama ele.
A falta de controle sobre as
terceirizações nas obras é um dos fatores que piora a situação vivida pelos
operários da construção, segundo o sindicato, pois precariza as condições de
trabalho e dificulta a fiscalização do cumprimento da legislação trabalhista.
A entidade representa
aproximadamente 30 mil trabalhadores em Cuiabá e Baixada Cuiabana. Atualmente,
o maior piso pago em Cuiabá é de R$ 1.003,20 para profissionais e R$ 743,60
para serventes e ajudantes.
Um servente que não quis se
identificar, empregado de uma empreiteira que presta serviço para a obra da
Arena Pantanal, reclamou que recebe R$ 620,00 líquido após os descontos, valor
inferior ao do salário mínimo. E enfatizou a falta de outros benefícios. “A
empreiteira não dá cesta básica, não tem plano de saúde e atrasou meu vale
transporte”.
O plano de saúde é uma das
pautas de reivindicação do movimento. O mau atendimento em saúde é outra
reclamação dos trabalhadores. “Aqui tem gente que trabalha doente e quando tem
consulta precisa ir ao posto de saúde, onde o atendimento é péssimo, como a
gente sabe”, disse um montador que se identificou apenas como J.A., natural do
Maranhão, e que está em Cuiabá há um mês e 15 dias.
“Esse é um momento
importante na construção civil, quando temos que nos unir para mostrar nossa
força e lutar para ter nossa parte em todo este dinheiro que está vindo para a
Copa. Nós fazemos parte deste time, somos nós que construímos as grandes
obras”, disse o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de
Mato Grosso (FETIEMT), Ronei de Lima, que está mobilizando os operários junto
com o sindicato. Lima classificou como “desrespeitosa” a proposta patronal, mas
ressaltou a intenção de manter o diálogo.
A mobilização está sendo
apoiada pela Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST). O vice-presidente
do SINTRAICCCM, Elias Henrique, e o secretário da entidade, Anoar Feitosa,
também estão presentes na mobilização nos canteiros.
Operários da construção civil são encontrados em condições de escravidão em Teresina/PI
Cerca
de 50 operários da construção civil oriundos do Rio Grande do Norte foram
encontrados em péssimas condições de trabalho em um alojamento na Vila
Samaritano, Zona Leste de Teresina. Segundo Antônio Rodrigues da
Silva, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, os operários estavam
sendo mantidos em situação de escravidão.
Durante uma visita realizada nesta segunda-feira (24) ao alojamento, representantes do sindicato encontraram no local muita sujeira e descobriram que os homens eram obrigados a dormir em colchonetes muito fino, o que segundo eles, prejudicava a saúde porque era como se eles repousassem no chão devido à espessura dos colchões.
Antônio Rodrigues afirmou que o sindicato descobriu a situação após os operários denunciarem o descumprimento de um acordo feito pela Construtora, responsável pela contratação dos trabalhadores.
“Os trabalhadores vieram do Rio Grande do Norte há 15 dias com a promessa de receber R$ 2 mil de salários mais o que produzirem durante a execução dos trabalhos em Teresina. Contudo ao chegarem à capital, os vencimentos que eles receberiam seriam apenas de R$ 960”, explica o presidente.
Diante da situação de precariedade, alguns operários decidiram retornar estado de origem. O presidente do sindicato disse ainda que a empresa se responsabilizou em pagar as diárias dos trabalhadores e as passagens de ônibus.
“Alguns embarcam por volta das 19hs desta segunda-feira. Outros vão embora nesta terça-feira (25). Eles estão inconformados com tudo o que aconteceu e não querem mais ficar em Teresina”, diz Antônio Rodrigues.
terça-feira, 25 de junho de 2013
Normativa aumenta a segurança de quem trabalha em altura
Está
em vigor desde março deste ano, a Norma Reguladora número 35 (NR 35) do
Ministério do Trabalho, que estabelece que o empregador deverá promover um
programa para capacitação dos trabalhadores para a realização de trabalho em
altura. Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais na
Construção Civil deve-se a quedas de operários de diferentes níveis de altura.
Para mudar esse índice, o setor tem seguido as exigências da normativa publicada pelo ministério que assegura treinamento aos trabalhadores. De acordo com a NR 35, toda atividade profissional realizada acima de 2m de altura deve seguir uma série de exigências, que possibilitam a realização do trabalho de forma segura e responsável, estabelecendo requisitos mínimos que envolvem planejamento, organização e execução.
Além de estabelecer que toda obra deve ter, pelo menos, um profissional técnico de segurança, responsável pela supervisão, orientação e treinamento dos operários, a regulamentação taqmbém serve como instrumento de referência a diversos setores, não ficando restrita apenas aos canteiros de obras, mas, também, para várias atividades que exponham o operário a uma altura de risco. Isso garante a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Outra exigência da norma é que seja feito uma Análise de Risco (AR), levando em consideração os seguintes itens: o local em que os serviços serão realizados; o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; as condições meteorológicas adversas; a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; o risco de queda de materiais e ferramentas; entre outros.
O empregador deverá promover um programa para capacitação dos trabalhadores para a realização de trabalho em altura. Trabalhador capacitado para o trabalho em altura é aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas. O conteúdo deve, no mínimo, incluir normas e regulamentos aplicáveis, dentre eles ao trabalho em altura; análise de risco e condições impeditivas; Equipamentos de Proteção Individual e condutas em situações de emergência.
Para mudar esse índice, o setor tem seguido as exigências da normativa publicada pelo ministério que assegura treinamento aos trabalhadores. De acordo com a NR 35, toda atividade profissional realizada acima de 2m de altura deve seguir uma série de exigências, que possibilitam a realização do trabalho de forma segura e responsável, estabelecendo requisitos mínimos que envolvem planejamento, organização e execução.
Além de estabelecer que toda obra deve ter, pelo menos, um profissional técnico de segurança, responsável pela supervisão, orientação e treinamento dos operários, a regulamentação taqmbém serve como instrumento de referência a diversos setores, não ficando restrita apenas aos canteiros de obras, mas, também, para várias atividades que exponham o operário a uma altura de risco. Isso garante a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Outra exigência da norma é que seja feito uma Análise de Risco (AR), levando em consideração os seguintes itens: o local em que os serviços serão realizados; o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; as condições meteorológicas adversas; a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; o risco de queda de materiais e ferramentas; entre outros.
O empregador deverá promover um programa para capacitação dos trabalhadores para a realização de trabalho em altura. Trabalhador capacitado para o trabalho em altura é aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas. O conteúdo deve, no mínimo, incluir normas e regulamentos aplicáveis, dentre eles ao trabalho em altura; análise de risco e condições impeditivas; Equipamentos de Proteção Individual e condutas em situações de emergência.
Governo libera R$ 18,7 bi para compra de mobiliário
Com esta nova linha de crédito disponibilizada
aos beneficiários do MCMV, eles poderão adquirir geladeira, fogão, lavadora de
roupas, computador e televisões digitais. As compras serão realizadas com a
utilização de um cartão magnético, que deve ser solicitado pelo telefone
0800-726-8068, em mais de 13 mil lojas credenciadas. O crédito estará
disponível por 12 meses, a partir da emissão do cartão, mas depois deste prazo,
perderá o valor.
Segundo dados de maio, da Associação Nacional
dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os juros
médios no comércio normal estavam em 61,59% ao ano (chegando a 93,83%, no caso
de artigos do lar). Os 5% cobrados no novo programa do governo, representam 8%
da taxa média de juros do mercado. Também será dado um desconto de 5% na nota
fiscal, sobre os valores à vista. A divulgação do programa ocorre depois da
queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, segundo dados de uma
pesquisa recente.
CONCEDIDO
Cerca de 3,75 milhões de famílias terão direito ao crédito, que será concedido pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil (BB). O dinheiro virá do Tesouro Nacional e só pode participar quem já tem um imóvel financiado pelo MCMV e recebeu as chaves do imóvel. O beneficiário tem de ir ao banco ou usar o telefone 0800 para pedir o financiamento. Para terem direito ao benefício, os participantes do MCMV precisam estar com as prestações do financiamento da casa em dia.
Cerca de 3,75 milhões de famílias terão direito ao crédito, que será concedido pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil (BB). O dinheiro virá do Tesouro Nacional e só pode participar quem já tem um imóvel financiado pelo MCMV e recebeu as chaves do imóvel. O beneficiário tem de ir ao banco ou usar o telefone 0800 para pedir o financiamento. Para terem direito ao benefício, os participantes do MCMV precisam estar com as prestações do financiamento da casa em dia.
As compras poderão ser feitas numa das 13 mil
lojas cadastradas. A lista das lojas está no site da Caixa. Além dos juros mais
baixos, o programa também oferece um desconto de 5% no preço dos produtos
vendidos à vista nas lojas integrantes. No caso dos móveis, estão guarda-roupa,
cama de casal, cama de solteiro, mesa com cadeiras e sofá. Foram estipulados
limites de valor para o financiamento de cada produto. Por exemplo, o teto do
preço do guarda-roupa é de R$ 380,00; o do sofá é R$ 375,00; o de geladeira é
R$ 1.090,00 e o de fogão, R$ 599,00.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia
confirmado que o governo estudava a criação de mais uma medida para que os
beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida pudessem adquirir
eletrodomésticos básicos, como fogão e geladeira.
Melhora o otimismo dos empresários da construção civil na economia
O ânimo dos empresários do
setor da construção civil está em movimento de recuperação, segundo mostra a
pesquisa Sondagem da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da
Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança da Construção (ICST) teve
queda de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A intensidade desse recuo, no entanto, é
menor do que o apurado no trimestre anterior, -4,3%. No trimestre finalizado em
abril, o índice tinha sido de -6,6%; em março, -7,9%; em fevereiro, -6,9%, e
janeiro, -4,8%. Ainda assim, as economias do Ibre/FGV destacam que a pesquisa
sinaliza um “nível de atividade econômica ainda bastante moderado para o
setor”.
Foi constatada estabilidade na medição
sobre a percepção dos empresários quanto ao momento presente. O Índice da
situação Atual (ISA) ficou em -7,1% ante -7,2% atual. Já o Índice de
Expectativas (IE) atingiu -0,6% ante -1,9%. De um total de 12 segmentos, oito
indicaram melhora entre eles a evolução mais expressiva foi observada no setor
de obras para telecomunicações, de 9,2% para 13,1%.
Na enquete feita com 702 empresas, 25%
avaliaram como boa a situação atual ante 31,9% que tinham essa mesma percepção,
em igual período do ano passado. Quanto aos que consideraram a situação ruim a
parcela cresceu de 10,6% para 14,7%.
Sobre
a projeção da demanda do mercado para os três meses seguintes, a variação ficou
em 0,7% ante -0,6%. Para 35,1% dos entrevistados a tendência é de crescimento
ante um índice de 34,3%, no mesmo período do ano passado. Em sentido contrário,
a parcela dos que apostam em redução, teve ligeira baixa de 6% para 5,9%.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
A construção civil e as perspectivas da economia
O
presidente do sindicato da habitação (Secovi), Claudio Bernardes, admitiu que o
ritmo forte das vendas no primeiro quadrimestre, no Município de São Paulo,
tende a ceder, nos próximos meses, dadas as dificuldades dos novos lançamentos
(oferta de áreas, aprovações, etc.). Em abril, as vendas de unidades novas na
capital cresceram 73,8% em relação a abril de 2012, no melhor abril desde 2004.
Mas, em relação a março, houve recuo de 14,7%.
O valor
global de vendas (VGV) atualizado pelo INCC-DI atingiu R$ 1,75 bilhão (+84,3%
sobre abril de 2012). No quadrimestre, as vendas totais de unidades cresceram
menos (39,7%) em relação a 2012.
Como em
outros segmentos econômicos, o ritmo da atividade imobiliária é oscilante,
refletindo as limitações da oferta e a dificuldade de tomada de decisão das
famílias, algumas endividadas e obrigadas a adiar aquisições de alto valor.
Mesmo com números melhores, os lançamentos de imóveis no Município correspondem
a apenas 2/3 do nível do segundo semestre de 2008.
Como fato
mais positivo, há segmentos do mercado bastante ativos, em especial, onde os
preços tendem à estabilidade, o que favorece o comprador final. A Empresa
Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) constatou o lançamento de 2.716
unidades, em abril, maior volume desde abril de 2004, superando em 67,4% o de
abril de 2012.
Na faixa
comercial, a demanda cedeu devido ao desaquecimento da economia, já
influenciando, negativamente, o valor locatício, inclusive no segmento de
empresas multinacionais. Já na faixa residencial, a demanda imobiliária
continua muito forte. A ponto de os lançamentos de imóveis de padrão elevado
voltarem a ser estudados pelos incorporadores, segundo reportagem do Estado,
quinta-feira.
A
comercialização de imóveis residenciais depende da oferta de crédito. Neste
ano, até abril, os financiamentos com recursos das cadernetas de poupança
atingiram R$ 28,7 bilhões (+22% em relação a igual período do ano passado). Mas
o número de unidades, nas mesmas datas, aumentou menos (4,3%). A abundância de
crédito foi possível devido à captação líquida das cadernetas (depósitos menos
retiradas), de R$ 13,2 bilhões, até maio, superando R$ 2 bilhões nas duas
primeiras semanas deste mês.
Mas o
mercado imobiliário não é uma ilha. Não se deve supor que o setor possa crescer
independentemente do ritmo geral da atividade.
Construção civil foi o único setor a demitir em maio, de acordo com Caged
Ao
todo, foram 1.877 trabalhadores dispensados. Outros setores geraram 72.028
empregos formais no mês
|
A
construção civil foi o único, entre os oito setores pesquisados pelo Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e
Emprego, que registrou demissões em maio. Ao todo, segundo dados divulgados
na última sexta-feira (21), houve a demissão líquida de 1.877 trabalhadores.
De
acordo com o governo, o resultado da construção civil é resultado "em
parte, ao encerramento das obras ligadas à Copa", destacando a
concentração no estado de Pernambuco, onde houve foram fechados 4.395 postos.
Em
maio, de acordo com o Caged, o país gerou 72.028 empregos formais nos oito
setores pesquisados: comércio (36 novos postos de trabalho), agricultura
(33.825), serviços (21.154), transformação (15.754), administração pública
(2.850), área extrativa mineral (192) e serviços industriais de utilidades
públicas (94).
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