sexta-feira, 28 de junho de 2013

Vale Fertilizantes e Manserv fecham os olhos para os trabalhadores de Uberaba

Na noite da última quinta feira mais um acidente envolvendo um trabalhador da LSI Manserv ocorreu na unidade da Vale Fertilizantes de Uberaba. No episódio um caminhão que carregava resíduos para empresa derrapou na pista ao lado da lagoa altamente tóxica ocasionando seu tombamento. O STICMU lamenta profundamente mais este acidente. A entidade têm certeza que a fadiga e a exaustão com que lidam estes trabalhadores estão entre as causas de muitos dos acidentes que ocorrem no local. A área é altamente perigosa para todos que ali trabalham e circulam. Nos últimos tempos, 3 equipamentos sofreram o mesmo tipo de acidente nesta lagoa tóxica. A Vale juntamente com LSI Manserv  fecharam os olhos para a segurança do trabalhador , mas o STICMU está de olho! 

Setor de construção civil diminui postos de trabalho no país em maio


 A indústria da construção civil fechou 1.751 vagas em maio no país, o que representa um recuo de 0,05% na comparação com abril, segundo dados da FGV e do SindusCon-SP (sindicato do setor do Estado de São Paulo).
O resultado é bem diferente do registrado no mesmo mês de 2012, quando 17,2 mil postos foram abertos.
"A desaceleração vem desde 2011, mas agora passamos o ponto de inflexão. Isso mostra que a construção civil está praticamente estagnada, acompanhando o cenário nacional, que não é dos melhores", diz Sergio Watanabe, presidente do sindicato.
"Essa estagnação do ritmo de emprego decorre da diminuição dos investimentos no Brasil", acrescenta.
A região Nordeste do país foi a que apresentou pior desempenho, com queda de 0,66% (aproximadamente 4.800 vagas fechadas). No Estado de São Paulo, a retração foi de 0,07%.
Apenas o Sul e o Centro-Oeste apresentaram expansão no número de postos de trabalho, com 0,73% e 0,41% respectivamente.
O setor acredita que o segundo semestre possa ter resultados um pouco melhores, segundo Watanabe.
"Mas sabemos que não será nada espetacular. O nível de emprego não deverá ter um crescimento superior a 3%", afirma.
Nos cinco primeiros meses de 2013, o número de pessoas empregadas na indústria da construção no país cresceu 3,34%, ainda segundo pesquisa do SidusCon e da FGV.

No acumulado dos últimos 12 meses, a elevação é mais tímida, de 0,62%. No mesmo período, no Estado de São Paulo, a alta foi de 0,98%.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Trabalhadores da construção civil ameaçam parar


Os mais de 98 mil trabalhadores da construção civil dos setores público e privado de Manaus devem entrar em greve a partir da manhã desta quinta-feira (27). A categoria reivindica aumento salarial, melhorias no atendimento de saúde e aumento do auxílio cesta básica.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Cícero Custódio, os servidores estão em negociações para receber um aumento de 13% sobre o salário.
"Vamos reunir cerca de 15 mil trabalhadores às 7h desta quinta-feira, na Avenida Via Láctea, em Adrianópolis, para discutir se vamos manter a greve", comentou Custódio.
O presidente adiantou que, caso os trabalhadores votem pela paralisação durante a assembleia, a greve será deflagrada a partir de amanhã.
Além da solicitação do reajuste salarial, Custódio disse que o segundo foco da greve será o acúmulo de funções enfrentado pelos servidores da categoria.
"Muitos trabalhadores são forçados a fazer outras tarefas que fogem das obrigações estipuladas em contrato como limpeza dos locais onde são realizadas obras", informou o presidente.
Os trabalhadores pedem também o aumento do auxílio cesta básica. Atualmente cotado em R$ 70 mensais, Custódio informou que o sindicato solicita um aumento de R$ 50 em cima do valor.
"O aumento é pouco, mas deve fazer uma diferença nas compras do mês. Estamos dispostos a negociar com nossos contratantes", disse Custódio. 


Indústria da construção civil e prestadores de serviços cobram redução da burocracia


Apontando entraves à construção civil em Porto Alegre, indústrias que fornecem ao setor e prestadores de serviços têm se mobilizado para tentar eliminar parte das barreiras burocráticas.
As reclamações são de demora da prefeitura em aprovar projetos e falta de critério entre fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para embargar obras.
Cansados de perder negócios em razão das restrições impostas por parte dos auditores da SRTE, um grupo de empresas da serra gaúcha e da Capital tem se mobilizado para buscar esclarecimento sobre o assunto no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em algumas obras em Porto Alegre, auditores passaram a vetar o uso de andaimes e elevadores de carga tracionados a cabos de aço, que, de acordo com fabricantes, seguem os padrões exigidos por norma específica.
– O departamento de normatização do MTE afirma que não há qualquer tipo de proibição em relação ao uso desses equipamentos, porém no Rio Grande do Sul alguns fiscais têm proibido. O que cobramos são critérios mais claros – explica Rodrigo Francisquetti, gerente comercial do grupo Fixar, empresa de Caxias do Sul que fabrica elevadores a cabo.
Fornecedores do setor da construção civil estimam prejuízos com as demoras e restrições para a liberação de novas obras em Porto Alegre. Gerente comercial da Fixar, fabricante de elevadores a cabo, Rodrigo Francisquetti calcula que tenha deixado de faturar R$ 5 milhões nos últimos quatro anos em razão das restrições ao uso de elevadores, causando a demissão de metade de seus funcionários. O gerente também representa um grupo de fabricantes que negocia no Ministério do Trabalho normas mais claras para o uso de equipamentos em obras.
Também com sede em Caxias do Sul, a Tecnipar parou de fabricar esses modelos de elevadores em razão das proibições. O prejuízo com os produtos que estão estocados por falta de compradores chega a R$ 500 mil, calcula Mônica Paraboni, diretora da empresa. A indústria passou a fabricar outros tipos de elevadores, mais caros do que os tracionados a cabo.
– Essa restrição ocorre pontualmente em outros Estados quando são verificados problemas de fabricação ou instalação. Mas no Rio Grande do Sul tomou uma proporção maior, com a exigência de certificações que nem estão disponíveis no país – afirma.
Na edição do último domingo, um jornal mostrou que exigências de fiscais do trabalho, trâmite demorado de projetos na prefeitura e um impasse para a construção de imóveis próximo ao aeroporto podem reduzir a oferta de imóveis na Capital.
Restrições por parte da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) ao uso de alguns equipamentos não são novidades em Porto Alegre.
Em 2008, um embate judicial entre a construtora Melnick e o órgão inibiu o uso por parte de construtoras de gruas nos canteiros de obra. Um auditor havia solicitado que um desses equipamentos fosse desmontado e todos os parafusos fossem testados e certificados.
– Foi a primeira disputa entre a construtora e um fiscal da superintendência regional do trabalho que chegou à Justiça, e depois disso muitas outras começaram a buscar amparo jurídico para embargos – afirma Leandro Melnick, diretor da Melnick Even.
O embate teria criado uma resistência natural dos construtores gaúchos a utilizarem gruas, conforme relatos de empresários do setor. A multinacional americana Manitowoc Cranes, que começará a fabricar guindastes em Passo Fundo em julho, confirma que apenas 20% dos equipamentos serão vendidos no Estado, o restante irá principalmente para compradores do Rio de Janeiro e de São Paulo.
– Uma estratégia será montada para ampliar as vendas em território gaúcho – explica Mauro Nunes da Silva, diretor de operações da fabricante de guindaste.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Terceirizados da Petrobras em Macaé, RJ, fazem passeata

 

Trabalhadores terceirizados que prestam serviços para Petrobras, organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Pintura Industrial e Construção Civil de Macaé/RJ-SINTPICC, realizaram passeata no final da manhã desta terça-feira (25), em Macaé, Baixada Litorânea do Rio de Janeiro, para reivindicar melhorias salariais, cumprimento de acordo coletivo e melhorias nas condições de trabalho.
Há uma semana estão em greve os trabalhadores das Empresas Paranasa Engenharia e Comércio S/A e Consórcio S.P.S, que prestam serviços terceirizados na área da montagem e  construção civil para a Petrobras, com atuação no Parque de Cabiúnas.
A paralisação começou após os trabalhadores e o sindicato recusar as propostas enviadas pelas empresas. A assessoria de imprensa da Petrobras, por meio de sua assessoria, informou que a empresa não vai se manifestar sobre a paralisação dos trabalhadores.

O Consórcio S.P.S disse que não vai se posicionar sobre a paralisação dos trabalhadores neste momento, mas disse que até o final da semana novidades podem ocorrer. 

Construção acumula aumento de 7,88% no custo


O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 1,24% no mês de maio para 1,96% no mês de junho. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV), e foram anunciados nesta terça-feira, dia 25. No ano, o índice tem alta acumulada de 5,61% e, ao longo dos últimos 12 meses, a alta é de 7,88% – o que significa que está maior do que a meta inflacionária estipulada pelo governo que é 6,5%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Quando se decompõe o indicador, verifica-se que o índice relativo a equipamentos, materiais e serviços ficou em 0,58%. No mês anterior, o índice foi de 0,56%. O índice correspondente à mão de obra variou 3,24%. Em maio, este índice foi de 1,88%.
No grupo equipamentos, materiais e serviços, o índice que corresponde a equipamentos e materiais apresentou alta de 0,54%. Em maio a taxa tinha sido de 0,65%. Entre os quatro subgrupos que compõe o grupo, somente materiais para estrutura mostrou queda da taxa de variação, diminuindo de 0,98% para 0,62%.
Inflação
A inflação corresponde a um acréscimo persistente e de forma generalizada no preço. Ela é causada pelo desequilíbrio que há entre a oferta e a demanda, pela quantidade de moeda excessiva ou pelo poder público gastar de forma elevada. As consequências é que a inflação faz com que a economia não seja tão eficaz.
Em junho, o índice correspondente a Serviços passou para 0,71%. Em maio havia ficado em 0,19%.
A mão de obra, por sua vez apresentou variação de 3,24% no mês de junho, contra índice de 1,88% no mês de maio.
Além disso, três capitais brasileiras tiveram aceleração nos índices de variação: Porto Alegre, Brasília e São Paulo. Mas, em Belo horizonte, Salvador, Rio de Janeiro e Recife houve desaceleração.
Além disso, em três meses seguidos, o Índice de Confiança da Construção (ICST), pela Fundação Getulio Vargas, mostrou melhora de forma relativa. No trimestre que terminou em junho, a taxa teve queda de 3,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A FGV divulgou nota em que afirma que os resultados devem ser interpretados com cautela. Isso porque, no segundo trimestre de 2012, período considerado como base para a comparação, o ICST tinha mostrado tendência para acentuada queda.


Operários da obra do Praça Uberaba Shopping realizam paralisação




Fonte: Georgia Santos/Jornal da Manhã                  
Operários da obra do Praça Uberaba Shopping realizaram paralisação nesta quinta-feira. Manifestação, acompanhada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, foi realizada quando cerca de 40 funcionários com cartazes na mão caminharam até o local onde está sendo construído o novo shopping. A reivindicação é por conta dos salários, que estão atrasados há mais de 60 dias.
O presidente do sindicato, José Lacerda Sobrinho, explica que os manifestantes pertencem a uma empresa contratada por uma terceirizada do grupo 5R Shopping Centers, responsável pela obra. Isto é, os funcionários que estão com salários atrasados são da Aster Fer, uma empresa contratada pela TLMix, que, por sua fez, foi contrata pelo grupo 5R para o fornecimento das vigas e infraestrutura da construção do shopping. E a informação é de que o atraso nos pagamentos dos funcionários está relacionado a um desacordo financeiro.
“São profissionais que não moram em Uberaba, são de outros estados e que estão há mais de 60 dias sem receber o salário. E a reivindicação é para o repasse desse dinheiro, pois todos seus compromissos precisam ser cumpridos. Mas é claro que temos outras reclamações, como as condições dos alojamentos, a alimentação, que está ruim, e a segurança no trabalho, que também está deixando a desejar. Entendemos que, por tudo, o grupo 5R é o grande responsável, pois é uma terceirização perversa que acaba prejudicando o trabalhador”, explica Lacerda.
Ainda segundo o presidente do sindicato, ele recebeu a informação de que teria uma reunião na tarde de ontem entre o grupo 5R e a TLMix, diante deste possível desacordo financeiro, e que a partir deste encontro o sindicato terá outro encontro com as empresas envolvidas no intuito de cobrar o pagamento dos salários atrasados.
De acordo com nota de esclarecimento encaminhada pela assessoria de imprensa do grupo 5R Shopping Centers, a empresa garante que está com seus compromissos financeiros rigorosamente em dia com a empresa TLMix e demais terceirizadas.
O grupo informa que já está apurando os fatos que levaram à reclamação dos trabalhadores da empresa Aster Fer Construção Civil Ltda., terceirizada da TLMix, que é empresa contratada pela construtora Inova TS Engenharia, responsável pela obra do Praça Uberaba Shopping Center.
Entretanto, ainda segundo a nota de esclarecimento, mesmo a responsabilidade da relação trabalhista sendo da empresa terceirizada, foi realizada ontem reunião entre os gerentes da obra em Uberaba, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e do Imobiliário de Uberaba e representante do grupo de trabalhadores para a solução do problema.


Informativo "Cidadania em Construção" para a Construção Civil ja está disponível


Sindicato anuncia estado de greve até negociação


Os trabalhadores da construção civil de Cuiabá estão mobilizados em estado de greve até que aconteça a segunda reunião de negociação coletiva com o sindicato patronal, ainda sem data marcada.
Na tarde desta segunda, os sindicalistas continuam percorrendo os canteiros de obras distribuindo panfletos onde criticam a proposta de reajuste salarial de 7%, feita pelo sindicato patronal (Sinduscon-MT). A panfletagem começou pela manhã e culminou com um ato em frente à obra da Arena Pantanal.

Os trabalhadores pedem o mínimo de 17% de reajuste e lutam pela criação de um piso salarial nacional a fim de equiparar a defasagem média de 53% em relação aos pisos pagos em Estados como Rio de Janeiro e São Paulo.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM), Joaquim Santana, enfatiza que não está descartada a possibilidade de greve, caso o sindicato patronal não apresente outra proposta. “O Sinduscon tem espalhado para a sociedade que os trabalhadores estão ganhando três, quatro, cinco mil reais por mês, mas só 1% da categoria recebe isso. A maioria é contratada por terceirizadas, que só pagam o piso. Ou seja, com todos os descontos e encargos, há trabalhadores que levam para casa menos que um salário mínimo”, reclama ele.

A falta de controle sobre as terceirizações nas obras é um dos fatores que piora a situação vivida pelos operários da construção, segundo o sindicato, pois precariza as condições de trabalho e dificulta a fiscalização do cumprimento da legislação trabalhista.

A entidade representa aproximadamente 30 mil trabalhadores em Cuiabá e Baixada Cuiabana. Atualmente, o maior piso pago em Cuiabá é de R$ 1.003,20 para profissionais e R$ 743,60 para serventes e ajudantes.

Um servente que não quis se identificar, empregado de uma empreiteira que presta serviço para a obra da Arena Pantanal, reclamou que recebe R$ 620,00 líquido após os descontos, valor inferior ao do salário mínimo. E enfatizou a falta de outros benefícios. “A empreiteira não dá cesta básica, não tem plano de saúde e atrasou meu vale transporte”.

O plano de saúde é uma das pautas de reivindicação do movimento. O mau atendimento em saúde é outra reclamação dos trabalhadores. “Aqui tem gente que trabalha doente e quando tem consulta precisa ir ao posto de saúde, onde o atendimento é péssimo, como a gente sabe”, disse um montador que se identificou apenas como J.A., natural do Maranhão, e que está em Cuiabá há um mês e 15 dias.

“Esse é um momento importante na construção civil, quando temos que nos unir para mostrar nossa força e lutar para ter nossa parte em todo este dinheiro que está vindo para a Copa. Nós fazemos parte deste time, somos nós que construímos as grandes obras”, disse o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT), Ronei de Lima, que está mobilizando os operários junto com o sindicato. Lima classificou como “desrespeitosa” a proposta patronal, mas ressaltou a intenção de manter o diálogo.


A mobilização está sendo apoiada pela Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST). O vice-presidente do SINTRAICCCM, Elias Henrique, e o secretário da entidade, Anoar Feitosa, também estão presentes na mobilização nos canteiros.

Operários da construção civil são encontrados em condições de escravidão em Teresina/PI

Cerca de 50 operários da construção civil oriundos do Rio Grande do Norte foram encontrados em péssimas condições de trabalho em um alojamento na Vila Samaritano, Zona Leste de Teresina. Segundo Antônio Rodrigues da Silva, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, os operários estavam sendo mantidos em situação de escravidão.

Durante uma visita realizada nesta segunda-feira (24) ao alojamento, representantes do sindicato encontraram no local muita sujeira e descobriram que os homens eram obrigados a dormir em colchonetes muito fino, o que segundo eles, prejudicava a saúde porque era como se eles repousassem no chão devido à espessura dos colchões.

 Antônio Rodrigues afirmou que o sindicato descobriu a situação após os operários denunciarem o descumprimento de um acordo feito pela Construtora, responsável pela contratação dos trabalhadores.

“Os trabalhadores vieram do Rio Grande do Norte há 15 dias com a promessa de receber R$ 2 mil de salários mais o que produzirem durante a execução dos trabalhos em Teresina. Contudo ao chegarem à capital, os vencimentos que eles receberiam seriam apenas de R$ 960”, explica o presidente.

Diante da situação de precariedade, alguns operários decidiram retornar estado de origem. O presidente do sindicato disse ainda que a empresa se responsabilizou em pagar as diárias dos trabalhadores e as passagens de ônibus.

“Alguns embarcam por volta das 19hs desta segunda-feira. Outros vão embora nesta terça-feira (25). Eles estão inconformados com tudo o que aconteceu e não querem mais ficar em Teresina”, diz Antônio Rodrigues.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Normativa aumenta a segurança de quem trabalha em altura


Está em vigor desde março deste ano, a Norma Reguladora número 35 (NR 35) do Ministério do Trabalho, que estabelece que o empregador deverá promover um programa para capacitação dos trabalhadores para a realização de trabalho em altura. Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais na Construção Civil deve-se a quedas de operários de diferentes níveis de altura. 

Para mudar esse índice, o setor tem seguido as exigências da normativa publicada pelo ministério que assegura treinamento aos trabalhadores. De acordo com a NR 35, toda atividade profissional realizada acima de 2m de altura deve seguir uma série de exigências, que possibilitam a realização do trabalho de forma segura e responsável, estabelecendo requisitos mínimos que envolvem planejamento, organização e execução. 

Além de estabelecer que toda obra deve ter, pelo menos, um profissional técnico de segurança, responsável pela supervisão, orientação e treinamento dos operários, a regulamentação taqmbém serve como instrumento de referência a diversos setores, não ficando restrita apenas aos canteiros de obras, mas, também, para várias atividades que exponham o operário a uma altura de risco. Isso garante a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

Outra exigência da norma é que seja feito uma Análise de Risco (AR), levando em consideração os seguintes itens: o local em que os serviços serão realizados; o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; as condições meteorológicas adversas; a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; o risco de queda de materiais e ferramentas; entre outros.

O empregador deverá promover um programa para capacitação dos trabalhadores para a realização de trabalho em altura. Trabalhador capacitado para o trabalho em altura é aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas. O conteúdo deve, no mínimo, incluir normas e regulamentos aplicáveis, dentre eles ao trabalho em altura; análise de risco e condições impeditivas; Equipamentos de Proteção Individual e condutas em situações de emergência.


Governo libera R$ 18,7 bi para compra de mobiliário


Com o objetivo de manter os níveis de consumo elevados, a fim de alavancar a indústria brasileira, o Governo Federal anunciou, ontem, uma linha especial de R$ 18,7 bilhões, que deverão ser usados para financiar a compra de eletrodomésticos e móveis aos beneficiários do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Os juros cobrados serão de 5% ao ano, com prazo para pagamento de até 48 meses, sendo que cada família pode tomar emprestado até R$ 5.000,00, segundo nota do Ministério das Cidades. O financiamento recebeu o nome de Minha Casa Melhor.
Com esta nova linha de crédito disponibilizada aos beneficiários do MCMV, eles poderão adquirir geladeira, fogão, lavadora de roupas, computador e televisões digitais. As compras serão realizadas com a utilização de um cartão magnético, que deve ser solicitado pelo telefone 0800-726-8068, em mais de 13 mil lojas credenciadas. O crédito estará disponível por 12 meses, a partir da emissão do cartão, mas depois deste prazo, perderá o valor.
Segundo dados de maio, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os juros médios no comércio normal estavam em 61,59% ao ano (chegando a 93,83%, no caso de artigos do lar). Os 5% cobrados no novo programa do governo, representam 8% da taxa média de juros do mercado. Também será dado um desconto de 5% na nota fiscal, sobre os valores à vista. A divulgação do programa ocorre depois da queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, segundo dados de uma pesquisa recente.

CONCEDIDO
Cerca de 3,75 milhões de famílias terão direito ao crédito, que será concedido pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil (BB). O dinheiro virá do Tesouro Nacional e só pode participar quem já tem um imóvel financiado pelo MCMV e recebeu as chaves do imóvel. O beneficiário tem de ir ao banco ou usar o telefone 0800 para pedir o financiamento. Para terem direito ao benefício, os participantes do MCMV precisam estar com as prestações do financiamento da casa em dia.
As compras poderão ser feitas numa das 13 mil lojas cadastradas. A lista das lojas está no site da Caixa. Além dos juros mais baixos, o programa também oferece um desconto de 5% no preço dos produtos vendidos à vista nas lojas integrantes. No caso dos móveis, estão guarda-roupa, cama de casal, cama de solteiro, mesa com cadeiras e sofá. Foram estipulados limites de valor para o financiamento de cada produto. Por exemplo, o teto do preço do guarda-roupa é de R$ 380,00; o do sofá é R$ 375,00; o de geladeira é R$ 1.090,00 e o de fogão, R$ 599,00.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia confirmado que o governo estudava a criação de mais uma medida para que os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida pudessem adquirir eletrodomésticos básicos, como fogão e geladeira.

Melhora o otimismo dos empresários da construção civil na economia




 O ânimo dos empresários do setor da construção civil está em movimento de recuperação, segundo mostra a pesquisa Sondagem da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança da Construção (ICST) teve queda de 3,6% em relação ao  mesmo período do ano anterior.
A intensidade desse recuo, no entanto, é menor do que o apurado no trimestre anterior, -4,3%. No trimestre finalizado em abril, o índice tinha sido de -6,6%; em março, -7,9%; em fevereiro, -6,9%, e janeiro, -4,8%. Ainda assim, as economias do Ibre/FGV destacam que a pesquisa sinaliza um “nível de atividade econômica ainda bastante moderado para o setor”.
Foi constatada estabilidade na medição sobre a percepção dos empresários quanto ao momento presente. O Índice da situação Atual (ISA) ficou em -7,1% ante -7,2% atual. Já o Índice de Expectativas (IE) atingiu -0,6% ante -1,9%. De um total de 12 segmentos, oito indicaram melhora entre eles a evolução mais expressiva foi observada no setor de obras para telecomunicações, de 9,2% para 13,1%.
Na enquete feita com 702 empresas, 25% avaliaram como boa a situação atual ante 31,9% que tinham essa mesma percepção, em igual período do ano passado. Quanto aos que consideraram a situação ruim a parcela cresceu de 10,6% para 14,7%.

Sobre a projeção da demanda do mercado para os três meses seguintes, a variação ficou em 0,7% ante -0,6%. Para 35,1% dos entrevistados a tendência é de crescimento ante um índice de 34,3%, no mesmo período do ano passado. Em sentido contrário, a parcela dos que apostam em redução, teve ligeira baixa de 6% para 5,9%.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A construção civil e as perspectivas da economia


 O presidente do sindicato da habitação (Secovi), Claudio Bernardes, admitiu que o ritmo forte das vendas no primeiro quadrimestre, no Município de São Paulo, tende a ceder, nos próximos meses, dadas as dificuldades dos novos lançamentos (oferta de áreas, aprovações, etc.). Em abril, as vendas de unidades novas na capital cresceram 73,8% em relação a abril de 2012, no melhor abril desde 2004. Mas, em relação a março, houve recuo de 14,7%.
O valor global de vendas (VGV) atualizado pelo INCC-DI atingiu R$ 1,75 bilhão (+84,3% sobre abril de 2012). No quadrimestre, as vendas totais de unidades cresceram menos (39,7%) em relação a 2012.
Como em outros segmentos econômicos, o ritmo da atividade imobiliária é oscilante, refletindo as limitações da oferta e a dificuldade de tomada de decisão das famílias, algumas endividadas e obrigadas a adiar aquisições de alto valor. Mesmo com números melhores, os lançamentos de imóveis no Município correspondem a apenas 2/3 do nível do segundo semestre de 2008.
Como fato mais positivo, há segmentos do mercado bastante ativos, em especial, onde os preços tendem à estabilidade, o que favorece o comprador final. A Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) constatou o lançamento de 2.716 unidades, em abril, maior volume desde abril de 2004, superando em 67,4% o de abril de 2012.
Na faixa comercial, a demanda cedeu devido ao desaquecimento da economia, já influenciando, negativamente, o valor locatício, inclusive no segmento de empresas multinacionais. Já na faixa residencial, a demanda imobiliária continua muito forte. A ponto de os lançamentos de imóveis de padrão elevado voltarem a ser estudados pelos incorporadores, segundo reportagem do Estado, quinta-feira.
A comercialização de imóveis residenciais depende da oferta de crédito. Neste ano, até abril, os financiamentos com recursos das cadernetas de poupança atingiram R$ 28,7 bilhões (+22% em relação a igual período do ano passado). Mas o número de unidades, nas mesmas datas, aumentou menos (4,3%). A abundância de crédito foi possível devido à captação líquida das cadernetas (depósitos menos retiradas), de R$ 13,2 bilhões, até maio, superando R$ 2 bilhões nas duas primeiras semanas deste mês.
Mas o mercado imobiliário não é uma ilha. Não se deve supor que o setor possa crescer independentemente do ritmo geral da atividade.


Construção civil foi o único setor a demitir em maio, de acordo com Caged


Ao todo, foram 1.877 trabalhadores dispensados. Outros setores geraram 72.028 empregos formais no mês
A construção civil foi o único, entre os oito setores pesquisados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, que registrou demissões em maio. Ao todo, segundo dados divulgados na última sexta-feira (21), houve a demissão líquida de 1.877 trabalhadores.
De acordo com o governo, o resultado da construção civil é resultado "em parte, ao encerramento das obras ligadas à Copa", destacando a concentração no estado de Pernambuco, onde houve foram fechados 4.395 postos.
Em maio, de acordo com o Caged, o país gerou 72.028 empregos formais nos oito setores pesquisados: comércio (36 novos postos de trabalho), agricultura (33.825), serviços (21.154), transformação (15.754), administração pública (2.850), área extrativa mineral (192) e serviços industriais de utilidades públicas (94).