O
Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 1,24% no
mês de maio para 1,96% no mês de junho. Os dados são da Fundação Getulio Vargas
(FGV), e foram anunciados nesta terça-feira, dia 25. No ano, o índice tem alta
acumulada de 5,61% e, ao longo dos últimos 12 meses, a alta é de 7,88% – o que
significa que está maior do que a meta inflacionária estipulada pelo governo
que é 6,5%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Quando se decompõe o indicador, verifica-se
que o índice relativo a equipamentos, materiais e serviços ficou em 0,58%. No
mês anterior, o índice foi de 0,56%. O índice correspondente à mão de obra
variou 3,24%. Em maio, este índice foi de 1,88%.
No grupo equipamentos, materiais e serviços,
o índice que corresponde a equipamentos e materiais apresentou alta de 0,54%.
Em maio a taxa tinha sido de 0,65%. Entre os quatro subgrupos que compõe o
grupo, somente materiais para estrutura mostrou queda da taxa de variação,
diminuindo de 0,98% para 0,62%.
Inflação
A inflação corresponde a um acréscimo
persistente e de forma generalizada no preço. Ela é causada pelo desequilíbrio
que há entre a oferta e a demanda, pela quantidade de moeda excessiva ou pelo
poder público gastar de forma elevada. As consequências é que a inflação faz
com que a economia não seja tão eficaz.
Em junho, o índice correspondente a Serviços
passou para 0,71%. Em maio havia ficado em 0,19%.
A mão de obra, por sua vez apresentou
variação de 3,24% no mês de junho, contra índice de 1,88% no mês de maio.
Além disso, três capitais brasileiras tiveram
aceleração nos índices de variação: Porto Alegre, Brasília e São Paulo. Mas, em
Belo horizonte, Salvador, Rio de Janeiro e Recife houve desaceleração.
Além disso, em três meses seguidos, o Índice
de Confiança da Construção (ICST), pela Fundação Getulio Vargas, mostrou
melhora de forma relativa. No trimestre que terminou em junho, a taxa teve
queda de 3,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A FGV divulgou nota em que afirma que os
resultados devem ser interpretados com cautela. Isso porque, no segundo
trimestre de 2012, período considerado como base para a comparação, o ICST
tinha mostrado tendência para acentuada queda.
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