A indústria da construção civil fechou 1.751
vagas em maio no país, o que representa um recuo de 0,05% na comparação com
abril, segundo dados da FGV e do SindusCon-SP (sindicato do setor do Estado de
São Paulo).
O resultado é bem diferente do registrado no mesmo mês de 2012, quando
17,2 mil postos foram abertos.
"A desaceleração vem desde 2011, mas agora passamos o ponto de
inflexão. Isso mostra que a construção civil está praticamente estagnada,
acompanhando o cenário nacional, que não é dos melhores", diz Sergio
Watanabe, presidente do sindicato.
"Essa estagnação do ritmo de emprego decorre da diminuição dos
investimentos no Brasil", acrescenta.
A região Nordeste do país foi a que apresentou pior desempenho, com
queda de 0,66% (aproximadamente 4.800 vagas fechadas). No Estado de São Paulo,
a retração foi de 0,07%.
Apenas o Sul e o Centro-Oeste apresentaram expansão no número de postos
de trabalho, com 0,73% e 0,41% respectivamente.
O setor acredita que o segundo semestre possa ter resultados um pouco
melhores, segundo Watanabe.
"Mas sabemos que não será nada espetacular. O nível de emprego não
deverá ter um crescimento superior a 3%", afirma.
Nos cinco primeiros meses de 2013, o número de pessoas empregadas na
indústria da construção no país cresceu 3,34%, ainda segundo pesquisa do
SidusCon e da FGV.
No acumulado dos últimos 12 meses, a elevação é mais tímida, de 0,62%.
No mesmo período, no Estado de São Paulo, a alta foi de 0,98%.
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