A atividade da construção civil continuou recuar em junho, acompanhando
o enfraquecimento da atividade econômica, segundo a pesquisa "Sondagem da
Indústria da Construção", divulgada nesta terça-feira (23) pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A entidade informou que o indicador que mede o nível de atividade do
setor caiu para 44,3 pontos em junho, de 46,9 pontos em maio. O índice vai de
zero a cem pontos e resultados abaixo de 50 indicam retração.
O nível de atividade do setor da construção não cresce desde março de
2012 e desde dezembro mostra retração.
A pesquisa mostra que os três segmentos dessa indústria - construção de
edifícios, obras de infraestrutura e serviços especializados - mostram
desaquecimento. O que apresenta maior retração é o de construção de edifícios. "Há
incertezas por parte do consumidor em relação ao futuro, o que prejudica sua
disposição a assumir financiamentos de longo prazo", diz a CNI.
A atividade em relação à usual para o mês ficou em 42,3 pontos em junho,
o que demonstra atividade menor do que o normal para junho. Esse é o pior
resultado da série, que se iniciou em 2009. Em maio, esse indicador apontava
44,8 pontos.
Já a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) foi de 68% em junho,
ante 69% em maio.
Expectativa
A CNI também mostra que, em julho, a expectativa das empresas sobre a evolução do nível de atividade nos próximos seis meses é de crescimento, com indicador em 54,6 pontos. Mas esse é o menor indicador de expectativa da série, 5,6 pontos abaixo da média histórica. A expectativa com relação a novos empreendimentos e serviços também apresenta o menor nível de otimismo da série. O indicador situa-se em julho em 54,4 pontos, 5,9 pontos abaixo da média histórica.
A CNI também mostra que, em julho, a expectativa das empresas sobre a evolução do nível de atividade nos próximos seis meses é de crescimento, com indicador em 54,6 pontos. Mas esse é o menor indicador de expectativa da série, 5,6 pontos abaixo da média histórica. A expectativa com relação a novos empreendimentos e serviços também apresenta o menor nível de otimismo da série. O indicador situa-se em julho em 54,4 pontos, 5,9 pontos abaixo da média histórica.
Emprego em baixa
Reflexo da queda da atividade, o indicador do número de empregados ficou em 45,5 pontos em junho, ante 47,4 pontos em maio deste ano. 'Desde abril de 2012 a construção não expande o quadro de funcionários', observa a CNI na pesquisa. Segundo a entidade, a redução
no quadro de funcionários é disseminada entre as empresas do segmento.
Reflexo da queda da atividade, o indicador do número de empregados ficou em 45,5 pontos em junho, ante 47,4 pontos em maio deste ano. 'Desde abril de 2012 a construção não expande o quadro de funcionários', observa a CNI na pesquisa. Segundo a entidade, a redução
no quadro de funcionários é disseminada entre as empresas do segmento.
Otimismo em queda
O desempenho negativo da indústria da construção em junho levou os empresários do setor a reduzir o otimismo em relação à atividade de suas empresas para os próximos seis meses.
O desempenho negativo da indústria da construção em junho levou os empresários do setor a reduzir o otimismo em relação à atividade de suas empresas para os próximos seis meses.
Apesar de o indicador de julho ter atingido 54,6 pontos, o que demonstra
esperança de retomada na atividade, esse é o menor resultado desde o início da
série, em 2009. Em junho, o índice foi de 55,9 pontos.
O indicador varia de zero a cem pontos. Resultados acima de 50 pontos
indicam otimismo para os próximos seis meses.
A expectativa quanto a novos empreendimentos e serviços caiu para 54,4
pontos em julho, ante 55,6 pontos em junho.
Também teve queda o indicador de compra de insumos e matérias primas
(passou de 54,5 pontos em junho para 54,4 pontos em julho).
Por outro lado, a expectativa quanto ao número de empregados teve uma
leve alta: ele saiu de 54,3 pontos em junho para 54,7 pontos em julho.
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