Fonte:
Sabrina Alves/ Jornal de Uberaba
A Empresa Engefort
teve suas atividades paralisadas em fevereiro deste ano, após anunciar um
processo de recuperação judicial. Além desse processo, em Uberaba, suas
atividades foram prejudicas depois de, aproximadamente, 100 funcionários terem
decretado greve, por tempo indeterminado. O problema, na época, foi levado ao
conhecimento do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do
Mobiliário de Uberaba (Sticmu), que recorreu à Justiça Trabalhista em
Uberlândia.
O presidente do
sindicato, José Lacerda, disse no início do ano que as ações tinham sido
movidas pela Justiça do Trabalho em Uberlândia, que também registrou problemas
com obras locais. Após o julgamento do bloqueio de verbas da Engefort, na
última quinta-feira (11), a Justiça do Trabalho liberou o pagamento de 50% do
valor a ser repassado aos trabalhadores. “Na última quinta-feira, o sindicato
recebeu 50% dos valores a serem pagos aos trabalhadores da obra. Para aqueles
que tinham pouco tempo de contrato foi possível o pagamento integral, porém,
quem tinha um contrato de um ano o pagamento ainda será feito em duas parcelas.
Esse pagamento só foi possível com o empenho da entidade sindical e do MP, até
mesmo porque a empresa queria retomar as obras sem esse pagamento”, afirma o
presidente.
Segundo o assessor jurídico da Sticmu, Elton Costa Guissino, a dívida trabalhista envolvendo as duas obras é de R$ 800 mil. “Somente em Uberaba, a dívida é de R$ 400, e em Uberlândia o valor chegou a meio milhão de reais. Como em Uberaba foi repassado um valor de R$ 230 mil nesse primeiro depósito, outros R$ 170 mil serão repassados em outras duas parcelas”, afirma.
Segundo o assessor, os valores pagos são referentes aos salários de janeiro e fevereiro deste ano mais verbas rescisórias. “A ação determinou um bloqueio de bens no valor limite de 1 milhão de reais para o pagamento de rescisão trabalhista nas duas cidades. Esse pagamento, em Uberaba, é referente aos salários de janeiro e fevereiro. A nossa intenção é que até a próxima terça-feira sejam feitos todos os pagamentos dessa primeira parcela”, relata.
Para Elton, a intenção com o pagamento por parte da empresa foi exatamente a retomada das obras. “Além da obra em Uberaba, ainda existem outras 36 obras públicas, e essa falta de pagamento iria causar sérios problemas. Somente obras de prédios para a instalação de Tribunais são dez, claro que esse débito prejudicaria esses contratos”.
Segundo o assessor jurídico da Sticmu, Elton Costa Guissino, a dívida trabalhista envolvendo as duas obras é de R$ 800 mil. “Somente em Uberaba, a dívida é de R$ 400, e em Uberlândia o valor chegou a meio milhão de reais. Como em Uberaba foi repassado um valor de R$ 230 mil nesse primeiro depósito, outros R$ 170 mil serão repassados em outras duas parcelas”, afirma.
Segundo o assessor, os valores pagos são referentes aos salários de janeiro e fevereiro deste ano mais verbas rescisórias. “A ação determinou um bloqueio de bens no valor limite de 1 milhão de reais para o pagamento de rescisão trabalhista nas duas cidades. Esse pagamento, em Uberaba, é referente aos salários de janeiro e fevereiro. A nossa intenção é que até a próxima terça-feira sejam feitos todos os pagamentos dessa primeira parcela”, relata.
Para Elton, a intenção com o pagamento por parte da empresa foi exatamente a retomada das obras. “Além da obra em Uberaba, ainda existem outras 36 obras públicas, e essa falta de pagamento iria causar sérios problemas. Somente obras de prédios para a instalação de Tribunais são dez, claro que esse débito prejudicaria esses contratos”.
Contratações – Com a
possível retomada das obras da edificação do Fórum Melo Viana, o diretor da
Engefort, Dolzonan Mattos, disse ao JU que a empresa já retomou as contratações
de mão de obra para que até o final do mês possa iniciar a retomada das obras,
e afirmou ainda que, mesmo com o acordo por meio judicial do pagamento dos
valores atrasados e das verbas rescisórias, aqueles ex-funcionários que tiverem
o perfil da empresa poderão, sim, ser recontratados. Vale lembrar que 70% de
todos os ex-funcionários que cessaram suas atividades junto à empresa em
fevereiro deste ano são residentes em Uberaba, os outros 30% eram de outras
cidades e regiões do país.
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