quarta-feira, 10 de julho de 2013

Plano de saúde faz funcionários da Manserv paralisarem na Vale



Fonte: Sabrina Alves/ Jornal de Uberaba

 Cerca de 100 funcionários da empresa Marserv, prestadora de serviços da Vale Fertilizantes, paralisaram suas atividades por aproximadamente duas horas em protesto ao aumento no valor cobrado em consultas médicas e pelo alto índice de acidentes de trabalho. Apoiado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção e Mobiliário de Uberaba (Sticmu) os manifestantes saíram as 15h30 da empresa e só voltaram as suas atividades após às 17h.

Segundo o presidente do sindicato, José Lacerda, a empresa terceirizada alterou as regras do plano de saúde onde os trabalhadores passariam a pagar uma taxa de R$18,00, antes o valor era de R$13,00, além de custos com atendimentos emergenciais.

“A empresa Manserv logística não cumpriu com o acordado. Durante a negociação coletiva nos prometeu que o valor cobrado no plano de saúde seria inalterado, mas para a nossa surpresa assim que assinamos o acordo coletivo, imediatamente eles elevaram a taxa de participação onde os trabalhadores passariam a pagar R$18,00 por consulta e isso não estava dentro do processo de negociação”, destaca.

Lacerda falou ainda ao JORNAL DE UBERABA, que além do plano de saúde está sendo reclamado pelos trabalhadores o alto índice de acidentes de trabalho. “Outro motivo que estamos manifestando é contra os acidentes de trabalho aqui dentro e o maior índice é em função da sobrecarga de trabalho que esses trabalhadores estão sofrendo e uso de equipamento de proteção não adequados. É lamentável esse tipo de postura da empresa”, relata.

Lacerda afirma que, segundo dados repassados, todos os meses há ocorrências em relação aos acidentes de trabalho. “Seja notificados ou não é constante os acidentes todos os meses, e essa falta de notificação sem dúvida é um fato que preocupa como o caso do caminhão que caiu que não foi em função do trabalhador pelo contrário, foi em relação a sua visibilidade e outros itens de segurança que não estavam adequados, cobram o ato seguro sem dar condições aos funcionários”. Afirma.

Segundo o presidente do sindicato caso não seja tomada nenhuma atitude, os trabalhadores determinarão greve por tempo indeterminado e possivelmente o Sticmu acionará a Justiça trabalhista. Vale ressaltar que a reportagem do JU entrou em contato com o escritório da empresa em Uberaba, mas fomos informados que por conta de um feriado no estado de São Paulo, sede da empresa, o departamento de Comunicação não poderia repassar os devidos esclarecimentos sobre o caso.





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