Segundo
o sindicato, três operários passaram a ser perseguidos após denunciarem um
acidente de trabalho
Representantes
do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst-ES) e da
Construtora MLI Ltda. realizaram audiência de conciliação no Ministério Público
do Trabalho (MPT) com o objetivo de entrarem em um consenso em relação à
atuação dos dos trabalhadores que integram a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (Cipa) no canteiro de obras da construção do Shopping Vila Velha.
O
sindicato recebeu uma denúncia que dá conta que três trabalhadores da
construtora teriam sido perseguidos por técnicos de segurança da empresa ao
denunciarem irregularidades, como um acidente de trabalho ocorrido no canteiro
de obras do shopping. Eles também disseram que quando houve acidente de
trabalho e procuraram o presidente da Cipa nada foi feito pela empresa.
Já
a MLI – junção das empresas Metron, Littig e Incospal – alegou que tem
engenheiros e técnicos de segurança e que conta com o apoio da Cipa, além de
fornecer Equipamento de Proteção Individual (EPI). A empresa acrescentou que
exige que os trabalhadores em função de cipeiros trabalhem como os
demais.
A
entidade sindical argumentou que há uma ação por danos morais contra a
construtora por agressão a trabalhador. O Sintraconst ressaltou, ainda, que os
trabalhadores cipeiros não fazem hora extra, assim como os demais.
No
fim dos debates, ficou acordado que os trabalhadores se comprometem a
permanecer na Cipa, assim como se dedicarão ao trabalho. O sindicato aplicará
treinamento durante três dias aos cipeiros, na sede do sindicato e sem custo. A
Construtora MLI Ltda dispensará os trabalhadores nos dias do curso e ainda
custeará a alimentação e o vale transporte. Ao sindicato, caberá fornecer
atestado de frequência e certificado para aqueles que tiverem 100% de
frequência.
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