Fonte: G1
Uma nova norma para a construção civil que estabelece
parâmetros para conforto térmico em casas e apartamentos entrou em vigor no dia
19 de julho e deve beneficiar o consumidor. Segundo a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), o ideal para um imóvel é que ele seja mais fresco
durante o verão e o isole o frio no inverno. Todas as normas da ABNT podem ser
conferidas no site da
Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
O professor de engenharia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Guilherme Parsekian, explica que a estrutura e o acabamento da casa influenciam nas variações de temperatura do ambiente. “Em uma construção, o tipo de parede que você coloca, a espessura, o material, e presença de beiral ou não, muda bastante essa questão de conforto, de estar calor fora e sentir calor dentro também”, disse.
O professor de engenharia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Guilherme Parsekian, explica que a estrutura e o acabamento da casa influenciam nas variações de temperatura do ambiente. “Em uma construção, o tipo de parede que você coloca, a espessura, o material, e presença de beiral ou não, muda bastante essa questão de conforto, de estar calor fora e sentir calor dentro também”, disse.
Quem está prestes a comprar uma casa ou apartamento
agora tem como medir a qualidade do imóvel. “Uma construtora que quer fazer um
imóvel melhor consegue vender com um desempenho superior e, por isso, é bom
para todo mundo”, disse o engenheiro.
“Ninguém suporta o frio e quando a gente abre a porta e
sai, o clima já muda e lá fora é mais quente”, comentou o operador de
manufatura, José dos Santos. “Nunca imaginei que existisse essas regras, mas
com elas fica mais fácil para a gente construir com conforto para a família”.
Definições
A ABNT determina, por exemplo, qual é o padrão mínimo para que a casa tenha conforto térmico. No Estado de São Paulo, a norma prevê que no verão a temperatura dentro do imóvel seja igual ou menor que a temperatura externa. Se isso não acontecer, a construtora deve arcar com despesa de uma persiana ou outra proteção solar para diminuir a temperatura dentro do cômodo. No inverno, na maior parte do Estado, a temperatura interna tem que ser pelo menos três graus mais quentes que do lado de fora.
Ainda segundo as normas, o pé direito deve ter 2,5 metros, as janelas das salas e dormitórios devem ser de um tamanho igual ou maior a 7% da área do piso do cômodo. A composição da parede e sua relação com a cor da pintura também é normatizada e construções feitas com tijolos maciços ou concreto têm que ser pintadas com cores mais claras.
“É preciso observar que uma cor branca reflete mais que uma cor preta, que vai absorver e tem material que também vai reter o calor durante mais tempo e tudo isso vai influenciar”, explicou Parsekian.
Esses parâmetros já são conhecidos na engenharia, mas a nova publicação é uma aliada do consumidor. “Restringe o trabalho das construtoras a um padrão e todas terão que trabalhar nesse padrão e isso ajuda o consumidor, que na hora vai poder identificar que existe algo de errado no imóvel adquirido”, considerou o diretor do Procon , Joner José Nery.
A ABNT determina, por exemplo, qual é o padrão mínimo para que a casa tenha conforto térmico. No Estado de São Paulo, a norma prevê que no verão a temperatura dentro do imóvel seja igual ou menor que a temperatura externa. Se isso não acontecer, a construtora deve arcar com despesa de uma persiana ou outra proteção solar para diminuir a temperatura dentro do cômodo. No inverno, na maior parte do Estado, a temperatura interna tem que ser pelo menos três graus mais quentes que do lado de fora.
Ainda segundo as normas, o pé direito deve ter 2,5 metros, as janelas das salas e dormitórios devem ser de um tamanho igual ou maior a 7% da área do piso do cômodo. A composição da parede e sua relação com a cor da pintura também é normatizada e construções feitas com tijolos maciços ou concreto têm que ser pintadas com cores mais claras.
“É preciso observar que uma cor branca reflete mais que uma cor preta, que vai absorver e tem material que também vai reter o calor durante mais tempo e tudo isso vai influenciar”, explicou Parsekian.
Esses parâmetros já são conhecidos na engenharia, mas a nova publicação é uma aliada do consumidor. “Restringe o trabalho das construtoras a um padrão e todas terão que trabalhar nesse padrão e isso ajuda o consumidor, que na hora vai poder identificar que existe algo de errado no imóvel adquirido”, considerou o diretor do Procon , Joner José Nery.
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