terça-feira, 2 de julho de 2013

Profissionais da construção civil ameaçam greve


Representantes dos sindicatos da construção civil de Mato Grosso e a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT) realizam na próxima terça (2), uma segunda rodada de negociações com o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-MT). A categoria pede um reajuste salarial de 17%. 

Em uma primeira reunião, no último dia 11, os empresários propuseram reajuste de 7% a categoria. Atualmente o salário dos profissionais (pedreiro, carpinteiro, amador) da construção civil em Mato Grosso é de R$ 1.003,20 e de servente/ajudante é de no máximo R$ 743,60. 

Com a proposta apresentada pelo sindicato patronal, o piso salarial seria de R$ 1.073,65 (profissional) e R$ 797,14 (servente). A categoria, no entanto, almeja o piso de R$ 1.173,74 (profissional) e R$ 870,00 (servente), que representaria os 17% de reajuste. 

“Esta proposta é ridícula. Os profissionais não estão recebendo salários dignos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil em Cuiabá (SINTRAICCM), Joaquim Santana.

Ainda segundo Santana, quando comparado a outros estados, Mato Grosso chega a ter um piso salarial com até 54% de defasagem. “No Rio de Janeiro, por exemplo, o piso é de R$1.540,00. Queremos a valorização dos profissionais”, declarou o sindicalista.

Os trabalhadores revelam que, caso a reivindicação não sejam atendida, uma paralisação  ou mesmo uma greve generalizada pode acontecer no setor, o que afetararia inclusive, as obras da Arena Pantanal. 



Benefícios 


Além do reajuste, os profissionais reivindicam redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas/semanais, aumento do pagamento por hora extra, plano de saúde e cesta básica para os trabalhadores. “São benefícios oferecidos em outros estados e que não acontecem aqui em Mato Grosso”, argumentou o presidente da Fetiemt, Ronei de Lima.  

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