Representantes
dos sindicatos da construção civil de Mato Grosso e a Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT) realizam na próxima terça
(2), uma segunda rodada de negociações com o Sindicato da Construção Civil
(Sinduscon-MT). A categoria pede um reajuste salarial de 17%.
Em
uma primeira reunião, no último dia 11, os empresários propuseram reajuste de
7% a categoria. Atualmente o salário dos profissionais (pedreiro, carpinteiro,
amador) da construção civil em Mato Grosso é de R$ 1.003,20 e de
servente/ajudante é de no máximo R$ 743,60.
Com
a proposta apresentada pelo sindicato patronal, o piso salarial seria de R$
1.073,65 (profissional) e R$ 797,14 (servente). A categoria, no entanto, almeja
o piso de R$ 1.173,74 (profissional) e R$ 870,00 (servente), que representaria
os 17% de reajuste.
“Esta
proposta é ridícula. Os profissionais não estão recebendo salários dignos”,
afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção
Civil em Cuiabá (SINTRAICCM), Joaquim Santana.
Ainda
segundo Santana, quando comparado a outros estados, Mato Grosso chega a ter um
piso salarial com até 54% de defasagem. “No Rio de Janeiro, por exemplo, o piso
é de R$1.540,00. Queremos a valorização dos profissionais”, declarou o
sindicalista.
Os
trabalhadores revelam que, caso a reivindicação não sejam atendida, uma
paralisação ou mesmo uma greve generalizada pode acontecer no setor, o
que afetararia inclusive, as obras da Arena Pantanal.
Benefícios
Além
do reajuste, os profissionais reivindicam redução da jornada de trabalho de 44
para 40 horas/semanais, aumento do pagamento por hora extra, plano de saúde e
cesta básica para os trabalhadores. “São benefícios oferecidos em outros
estados e que não acontecem aqui em Mato Grosso”, argumentou o presidente da
Fetiemt, Ronei de Lima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário